As dores da vida

Não há vida sem dor.
Desde o nascimento ela já é presente.
Para a mãe...que sente as dores do parto
e para a criança que assim que põe a cara pra fora
já leva logo uma palmada.
Será que esse é o anúncio do que o aguarda?
algo como: " Olha, se liga, pois aqui você vai chorar
muito...então essa palmada é pra você já ir aprendendo."
Não...
Não é bem assim....
Mas que a dor faz parte da vida, isso faz.
Seja ela física, como a dor de um torcicolo, que não é possível sequer virar o pescoço pro lado porque essa dor  acaba com você. .. ou emocional,  e essa acaba com você também. 
Seja uma dor fisica ou psicológica, muitas vezes essa dor tem um objetivo.
O qual só entendemos depois de passar por ela e vencê-la.
Há a dor que traz o amadurecimento,
a dor de amar e não ser amado.
a dor de achar que tem uma dor horrível e depois
descobrir que não era horrível, pois horrível é a que você
está sentindo agora.
Tem a dor de perder alguma coisa que se adorava.
Ou a dor de perder, definitivamente, alguém que se amava..e continua amando.
A dor de querer e não poder.
A dor de poder...e não querer.
A dor de partir...ou a dor por ter que ficar.
A dor de enxergar que um sonho não passou de um sonho...não conseguiu ser real.
A dor de existir...essa é cruel demais...ou a dor do não existir...pra alguém, pra si mesmo, ou para alguma situação.
Dores...fazem parte do ser...
Algumas nós até procuramos, com nossas ações e atitudes impensadas.
De outras nós fugimos.
E há ainda aquelas das quais tentamos fugir, mas não dá...elas parecem nos perseguir, nos achar.
Mas de qualquer forma...dores são dores... e você pode senti-la sozinho, trancafiado no quarto, ou pode dividí-la com algum amigo que te empreste o colo ou o ombro.
Mas o melhor mesmo...é que a gente sabe que ela passa...de um jeito ou de outro, ela
acaba indo embora e dá lugar ao alívio... outras poderão vir....mas já saberemos que assim como vieram...elas irão.
A dor pode até deixar a sua marca. Mas será a marca da experiência. A marca que nos fará lembrar de como devemos lidar com ela, já que não é uma total estranha...algumas vezes faremos isto da melhor forma, outras vezes da pior... já que não se acerta todas...mas na verdade, neste caso, não é o número de acertos que importa; o que importa é que sempre aprendemos com ela. E poderemos a cada sentimento...fazer aquilo a que a vida nos propõe: 

Crescer.